De volta a St. Tropez

Infelizmente as ferias passaram rápido demais. Estamos de volta em Miami e nossa rotina de trabalho, e já com muitas saudades da temporada especial como sempre no paraíso de St. Tropez.

Nos últimos três anos, desde que inaugurou, temos ficado no Hotel Pastis. São apenas nove quartos, todos ocupados por nós e nossos amigos. É como se estivéssemos em uma casa particular. O lugar é lindo, com todas as modernidades que estamos acostumados, como internet sem fio em todas áreas do hotel, e a piscina é deliciosa.

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Michy’s em Miami

Depois de ouvir e ler tantas coisas boas sobre o Michy’s, finalmente resolvemos visitar o restaurante. A chef e proprietária, Michelle Bernstein, ficou bastante conhecida pelo seu trabalho no Azul, considerado um dos melhores restaurantes de Miami.

O ambiente do Michy’s é muito agradável, decorado em tons de azul e as cadeiras são estampadas de flores. A comida é excelente, sem tirar nem por. Criativa e saborosa!

O menu apresenta uma opção inteligente que outros restaurantes deveriam seguir.

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Vinhos da Provence

Todas as vezes que vamos para o Sul da França, nos deliciamos com os vinhos da Provence, especialmente os brancos e roses, que são muito leves. Na nossa ultima viagem, tivemos a oportunidade de conhecer um vinho excelente da região. Não é barato, mas acho que vale a pena cada gota, tanto do branco como do tinto, e quero compartilhar aqui a dica para quem ainda não conhece. Chama-se Chateau Simone. Tomamos o branco em um almoço no Chateau de la Chevre D’Or, em Eze (105 Euros). Já o tinto, tomamos na véspera, no Rampoldi – um restaurante mais informal em Monte Carlo -- por 70 Euros.

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Vinhos by Marcos Machado

Jantar sem vinho é igual casamento sem sexo. Não dá o menor prazer. Todas as noites quando sentamos à mesa sempre tem uma boa garrafa esperando para ser degustada em casa, ou como saímos muito também, o garçom, maitre e/ou sommelier normalmente nos conhece e logo traz nosso vinho favorito -- não necessariamente o mais caro da carta. Pelo contrario! O importante no mundo dos vinhos é o custo - beneficio. E é justamente sobre isso que quero falar um pouquinho hoje, pois vejo muita gente pedindo vinhos errados por pudor e simples falta de conhecimento.

Ninguém melhor do que meu marido – grande connaisseur e apreciador -- para falar do assunto. Por sinal, aproveito para lançar aqui o conceito do “escritor convidado” e espero sugestões para colunas que acrescentem conhecimento e informações úteis aos nossos leitores!

Passo a palavra agora ao Marcos.


Com essa apresentação solene, fico ate sem graça. Mas falando serio, é um prazer enorme inaugurar o quadro de escritores convidados no blog da Cris. Realmente, não é o dinheiro que compra uma viagem inesquecível ou um vinho adequado ao prato, mas sim o conhecimento -- e também a humildade. Eu vi outro dia um casal pedindo um Chateau Haut Brion de 1986 por US$1000. Fiquei horrorizado. Esse vinho merece ser tomado em casa por pessoas que apreciam, e não numa mesa de 10 em um restaurante, onde você paga o olho da cara, sem necessidade. E pior ainda, para os convidados que conhecem um pouquinho de vinho, você passa por novo rico e ignorante. Se realmente quer impressionar um grupo e marcou em um restaurante, ligue antes e pergunte se pode levar seu vinho especial e quanto é a “rolha”.

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